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Primeira Guerra Mundial
1814 a 1824
Batalha por Maillet, 1821
Local: | Toda Telus |
Período: | 1814 até 1824 |
Final: | Acordo de Santágona
. |
Beligerantes
Acordo de Saint Quincy (lado perdedor)
→ Girania
→ Lysandus
→ Venardia
→ Rep. Unidas Bávaras
→ Reino de Cenia
→ Leontino (1814-1817)
Colônias que foram favoráveis ao Acordo
→ Domínio do Parah (colônia de Girania)
→ Domínio de New Liman e Josephian (colônia de Girania)
→ Colônia da Bórnia (RUB)
→ Colônia Oscura (Cenia)
Grupos que lutaram a favor do acordo,
mas não eram entidades nacionais
→ Agrupamento de Lynexia
(TJA, não-alinhada com o país) (1815-1818)
→ Cavaleiros da Ordem da Cruz de
Palencia (sem nacionalidade)
→ Mercenários Znalotes
Outros casos
→ Tigresia-Jandira (1821, durante a Guerra de Independência
de Emboabas, atuou contra o Novo Mundo)
→ Tenshima (1820-1822, durante a colonização tenshimiana
e o estabelecimento de Shikawa)
Novo Mundo (Lado vencedor)
→ Liszteria
→ Martúria
→ Aliança Militar de Vel’Est
→ Tenshima (1814-1819, 1822-1824)
→ New Drache
→ Dufalt (1815-1824)
→ Van Onderaf (1815-1824)
→ Segunda República de Hesperia Botta (1817-1819)
→ Repes
→ Alissonovia
→ Alessandrian (1817-1824)
→ Nova Guarani (1820-1824)
→ Emboabas (1821, 1823-1824)
→ Bratalia (1821-1824)
→ Mizton (1821-1824)
→ Lorien (1822)
→ Noronha (1814-1816, 1819, 1823-1824)
→ Nova Laguna (1823-1824)
→ Maillet (1823-1824)
Países Coloniais que foram absorvidos por outros, ou que se unificaram
→ Reino de Segovia (1814-1817) (Unificação Alessandrina)
→ Reino de Vallescas (1814-1817) (Unif. com Segovia)
→ Reino de Mizton (1815-1817) (Unif. com Segovia, separado em 1821)
→ República de Sarmiento (1816-1817) (Unif. com Segovia)
→ República de Santa Clara (1819-1822) (Unif. com Lorien)
→ República de Lorien (1819-1822) (União Loriana)
Não-Beligerantes, mas que apoiaram o Novo Mundo
→ Tigresia-Jandira (1814-1820, 1822-1824)
As disputas no chamado Novo Mundo eram intensas, sobretudo entre os três países supracitados. E, com as revoluções industriais agindo na Telephassa, Liszteria buscava sua industrialização desde o fim do Século XVIII, mas suas complicadíssimas relações com Girania, além das próprias disputas entre ambas, atrasavam o desenvolvimento liszterio. Não era incomum naus que tremulavam a bandeira giraniana fazerem assaltos e sequestros a naus que levavam bens industriais para Liszteria. Nisso, em 1802, um pacto secreto foi assinado entre Liszteria e Tigresia-Jandira, e os tigrinos auxiliariam os liszterios com sua industrialização, fazendo a chamada Rota Selanburg-Harrerstadt-Porto Liszt. Num verdadeiro "dibre" nos giranianos, Liszteria iniciou a instalação de indústrias em seu território, e passou a modernizar o país.
No mesmo ano, a descoberta de jazidas de ouro no Vice-Reino de Nova Bertanha (parte de Alessandrian e Mizton atuais) acendeu uma corrida tardia por territórios. Não demorou, e os venardos passaram a ter problema com piratas financiados por Girania da colônia do Parah, e depois com os vários assaltos giranianos a naus venardianas, levando a um estado de quase-guerra quando a Venardia moveu naus militares para a costa do Parah. Os lysandeses também estavam de olho no ouro coronado, mas focavam mais na exploração de Maillet e de Bougaillot, ao sul da colônia giraniana de Tawvany-Guarany (adquirida de Tigresia-Jandira anos antes).
Em 1803, ocorre o primeiro indício que não estava tudo bem, com a Revolta de Hesperia ao sul da atual Veleste, criando a curta República da Hesperia, suprimida rapidamente pelas forças da RUB. E, em 1804, ocorreu a Revolução de New Drache, com os nativos da colônia de Drachen-Übersee expulsando as autoridades tigrino-jandirenses de lá e declarando a independência, em seguida invadindo a colônia giraniana de Clusterway e ocupando-a. Com o enfoque giraniano em Feorland e o foco tigrino em Luahari, New Drache foi reconhecida como vitoriosa e independente, sendo a terceira nação livre do novo mundo.
Em 1810, é assinado o Acordo de Shiro, entre Liszteria e uma nação que ainda estava entrando no jogo geopolítico global: Tenshima. Os tenshimianos fizeram várias visitas a Liszteria e, impressionados com o que viram, traçaram um acordo para compartilhamento de informações. E, em 1811, Liszteria assinou também o Acordo de Nova Canyada, envolvendo quatro nações: além dos liszterios, faziam parte do acordo a Alissonovia e Repes. O acordo envolvia o reconhecimento do direito dos três países em ter seus territórios ultramarinos no Novo Mundo, enquanto as três passariam a fazer exercícios militares conjuntos. Por fim, no mesmo 1811, a Martúria se aliou com Noronha, e depois com New Drache.
As movimentações daqueles países passaram a preocupar Girania, que reforçou sua presença no Parah, e a Venardia, que elevou as taxas impostas em suas colônias. Nisso, uma família rica de burgueses alissenses, os Schimilovski, viram a oportunidade de se instalar no Novo Mundo. Sob a figura do patriarca Aleksey Schimilovski, a família desembarcou em Porto Liszt em 1812, e se mudou para a cidade de Alessandria, capital da colônia de Segovia. Não demorou para dominarem o comércio local e a ganharem poder político, e isso chamou a atenção do presidente de Liszteria, que fez uma oferta tentadora: independência e poder político para os Schimilovski, em troca de apoio na descolonização do Novo Mundo. Os liszterios fizeram o mesmo com várias outras regiões, como nas comunidades que hoje fazem parte de Veleste, nas colônias giranianas, lysandesas e venardas, naquilo que foi chamado de Plano Sherbourne. Em seguida, iniciaram-se as movimentações militares.
Sob mando dos Schimilovski, duas revoltas ocorreram em Alessandria (Abril de 1813 e Outubro de 1813), testando a capacidade de reação dos venardos, além da Revolta de Lebreville (Novembro de 1813). Na Agrotera, os marturianos se envolveram com apoio a várias revoltas menores na atual Veleste, tudo com o mesmo intuito: testar a capacidade de resposta. No fim de 1813, marturianos, liszterios e velestianos assinaram uma aliança. E, em 1814, várias colônias de Feorland e Agrotera declararam-se independentes de suas metrópoles, com Liszteria, Marturians e Vel’Est declarando reconhecê-las. E, quando as metrópoles resolveram intervir, a aliança se aliou às nações recém-independentes, e em alguns casos, houve reconhecimento até mesmo por parte da Alissonovia.
Irritados, e vendo seus impérios em risco, um pacto foi feito entre Girania, Lysandus, Venardia e RUB, o chamado Acordo de Saint Quincy. Os quatro deram um ultimato a Liszteria, para que cessasse os apoios aos revoltosos. E, como Liszteria não acatou, as quatro nações declararam guerra. De imediato, os aliados de Liszteria tomaram partido, e assim teve início à 1ª Guerra Mundial, que durou dez anos (1814-1824) e terminou com a vitória do Novo Mundo.
LINHA DO TEMPO DA GUERRA
1814
→ Liszteria invade o Parah, ocupando parte do sul do país;
→ Segovia e Vallescas declaram independência de Venardia.
→ Vel’Est invade e ocupa a colônia de Gracioses, outrora parte de Venardia
→ Tawvany-Guarany declara independência de Girania, mas é invadida e ocupada.
→ Leontino ocupa a colônia de Nieuw Hawthorne, que havia se revoltado, e tenta eliminar a revolta de Bougaillot, mas falha
→ Noronha invade Santa Astéria, colônia lysandesa em Luahari
→ Marturians apoia a independência de Dufalt e Van Onderaf
→ Venardia estabelece um ponto de ocupação militar em Mizton, e bate naus marturianas
→ Mercenários de Znatsnaz desembarcam em Magna Atlantica
→ Tenshima passa a ocupar ilhas de Girania no oceano ao oeste de Liszteria
1815
→ Girania bloqueia e bombardeia com suas naus os portos da costa leste de Liszteria
→ Armas vindas de Tigresia-Jandira chegam às mãos dos noronhenses e marturianos
→ Lysandus repele a invasão de Noronha em Santa Astéria, e tenta invadir o território noronhense, mas falha
→ Venardia força um bloqueio naval na Alissonovia e Repes porém é furado
→ Forças da RUB e de Cenia invadem ilhas que eram controladas pela Alissonovia
→ Tenshima invade Camrenburg, mas se retira a pedido de Liszteria e de Tigresia-Jandira
→ Revolta do Triângulo é repelida por forças de Liszteria
→ Mizton declara independência e expulsa os venardos
→ Segovia invade Tawvany-Guarany, e Girania repele a invasão
→ Tropas giranianas desembarcam no Parah e começam a repelir os liszterios
→ Venardia invade Nova Canyada, mas é expulsa por Repes
→ Nosterviz e Sankerea declaram apoio a Alissonovia e Repes, e Leontino invade Nosterviz
→ Repes invade Leontino, e Girania vai em apoio dos leontineses
→ Aproveitando a invasão repesiana, republicanos de Dufalt e Van Onderaf proclamam a independência após expulsar os colonizadores ali presentes
1816
→ Liszteria fura o bloqueio naval giraniano
→ New Drache invade a Bratália, expulsando os colonizadores giranianos
→ Noronha assina um acordo de paz com Lysandus, e se retira da guerra
→ Sarmiento declara independência da Venardia
→ Venardia invade Mizton, mas não consegue avançar muito
→ Republicanos de Hesperia tentam homologar uma eleição popular para independência, mas fracassam pela pressão e perseguição das autoridades bávaras
→ Girania e Leontino repelem a invasão repesiana no país leontinês
→ Sankerea e Nosterviz atacam portos leontineses
→ Expedições leontinas para retomada dos portos de Dufalt e Van Onderaf fracassam
→ Tenshima invade a colônia Venardia de Alvária
→ Girania invade Mizton
→ Tawvany-Guarany se rende, se retirando da guerra. Girania passa a invadir Segovia
1817
→ Como forma de impedir os avanços giranianos, as nações de Segovia, Vallescas, Mizton e Sarmiento se unem pelo Pacto de Alessandria, formando o Reino de Alessandrian
→ As marinhas repesiana e alissense derrotam a marinha Venardia, e partem para auxiliar Liszteria
→ Uma revolução sangrenta acontece em Hesperia e a Segunda República de Hesperia Botta é declarada
→ Começa a Insurreição Élfica
→ Venardia estabelece as colônias de Nova Venardia e Barlavent
→ Tenshima avança nas invasões na Alvária
→ Combates se intensificam no norte da Telephassa, até que é assinado o Acordo de Paz de Hawthorne, com Leontino saindo da guerra sem perder terras.
→ Sankerea e Nosterviz passam a lutar com a marinha Giraniana ao norte da Telephassa
→ Alessandrian tem vitórias e derrotas contra Girania, e fica num negócio de "vai e não vai"
1818
→ Pior fase para o Novo Mundo. Naus de Lysandus passaram a bombardear a costa de Marturians, enquanto Girania e Venardia conseguiram vitórias importantes em Feorland.
→ New Drache vê Girania invadir seu norte
→ Expedicionários cenianos da Colônia Oscura invadem o norte de Hesperia Botta, causando uma crise econômica na jovem república
→ RUB invade a Alissonovia, saqueando cidades litorâneas. Cenia apoia
→ Alessandrian perde parte do território para Girania
→ Tenshima foca em ocupar as ilhas no oceano ao oeste de Liszteria
→ Elfos passam a declarar independência, com apoio dos tigrinos, atrapalhando as missões de Venardia
1819
→ Noronha volta a guerra para apoiar Marturians, tornando a conflitar com Lysandus
→ Santa Clara e Lorien declaram independência
→ Venardia assina a paz com a Venardia, em troca do reconhecimento de seu império colonial
→ A Segunda República de Hesperia Botta, já desgastada pelos ataques cenianos, é reconquistada pela RUB
→ Alissonovia repele os bávaros e cenianos, e bombardeia Larios
→ Girania invade as colônias de Nosterviz no norte da Heremusia
→ Sankerea e Nosterviz se focam em expulsar os giranianos do norte da Heremusia
→ Tenshima proclama a colônia de Shikawa, irritando Liszteria
→ A colônia do Triângulo se declara independente de Tigresia-Jandira, revoltando os tigrinos
1820
→ Tigresia-Jandira reduz e muito seu apoio para o Novo Mundo, focando no combate aos revoltosos em Emboabas
→ Martúria começa a atuar na Bratália junto de New Drache e Vel’Est
→ Alessandrian invade a colônia de Tawvany-Guarany, que se declara independente e sob o nome de Nova Guarani
→ Girania foca em defender a Bratalia e o Parah. Nova Guarani define suas fronteiras com Alessandrian
→ Tenshima rompe com Liszteria e declara guerra contra Alessandrian
→ Venardia invade Nova Guarani, mas a invasão é repelida novamente
→ Batalhas navais tomam o oceano entre o Novo Mundo e a Telephassa
→ Repes move tropas e vai repelir os giranianos no norte da Heremusia
→ Lysandus chega no Parah e passa a ajudar os giranianos a expulsarem os liszterios de lá
→ Emboabas é reconhecida como independente por Martúria, Vel’Est, Dufalt e New Drache, revoltando Tigresia-Jandira, que rompe seu apoio
1821
→ Tigresia-Jandira move forças e invade Emboabas, forçando também um bloqueio naval em New Drache e em Vel’Est
→ Tenshima tenta invadir Santa Clara, mas é repelida por naus de Liszteria
→ Bratalia se declara independente
→ Mizton rompe o tratado de unificação e se declara independente, só pra depois ser invadida pela Venardia
→ Tigresia-Jandira, New Drache, Vel’Est e Martúria chegam a um acordo, e os tigrinos são indenizados; Emboabas se torna independente
→ Alissonovia invade a RUB
→ Elfos expulsam os venardos de Santese
→ Liszteria invade Maillet, mas é repelida por Lysandus
1822
→ Tenshima chega a um acordo de paz com Alessandrian e Liszteria; Alvária é cedida a Tenshima, e se torna Shikawa
→ Lorien e Santa Clara se unificam, e se retiram da guerra
→ Tenshima volta a atacar posições giranianas e lysandesas em Kitainan
→ Uma ação conjunta entre RUB, Cenia e Lysandus expulsa os alissenses da RUB
→ Os giranianos são expulsos das colônias de Nosterviz, mas colocam fogo nelas como retaliação
→ Girania liberta o Parah da invasão de Liszteria
→ Lysandus e Girania invadem Liszteria
→ Alessandrian invade as colônias de Lysandus
1823
→ Maillet se revolta com a presença militar de Lysandus, e declara independência
→ Forças de Liszteria e Alessandrian confrontam forças de Girania e Lysandus no norte de Liszteria
→ Tenshima, em um movimento ousado, invade o Parah pelo norte
→ Repes e Alissonovia invadem a Venardia
→ Lysandus bombardeia posições repesiano-alissenses na Venardia
→ Nova Laguna e Noronha assinam acordo com Marturians e enviam forças expedicionárias para a Agrotera
→ Emboabas declara guerra contra Girania
→ Bórnia é invadida por Emboabas, mas a RUB revida e bombardeia a costa emboabense
1824
→ Tenshima é expulsa do norte do Parah
→ Girania sugere um acordo de paz
→ Em 25 de Fevereiro de 1824, começa a Convenção de Santágona, em Tigresia-Jandira.
→ Em 29 de Fevereiro de 1824, o Acordo de Santágona é assinado, e o Acordo de Saint Quincy reconhece sua derrota e a independência dos estados de Alessandrian, Nova Guarani, Emboabas, Bratalia, Mizton, Lorien, e Van Onderaf. Em troca, o Novo Mundo reconhece as posses giranianas no Parah, em New Liman e Josephian e em Oakswell, reconhecem as possessões lysandesas em Maillet e Bougaillot, reconhecem as possessões venardas e tenshimianas em Feorland, reconhecem as possessões leontinas ao centro-oeste da atual Veleste, e reconhecem as possessões bávaras na península de Hesperia.