by Max Barry

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DispatchFactbookHistory

by The Theocratic Library of Biblioteca Regional. . 93 reads.

Primeira Guerra Mundial

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


1814 a 1824


Batalha por Maillet, 1821


Local:

Toda Telus

Período:

1814 até 1824

Final:

Acordo de Santágona

  • Nações do Acordo de Saint Quincy reconhecem sua derrota e a
    independência dos estados de Alessandrian, Nova Guarani,
    Emboabas, Bratalia, Mizton, Lorien, e Van Onderaf.

  • Reconhecimento das posses giranianas no Parah,
    em New Liman e Josephian e em Oakswell

  • Reconhecimento das possessões lysandesas em Maillet e Bougaillot

  • Reconhecimento das possessões venardas e
    tenshimianas em Feorland

  • Reconhecimento das possessões leontinesas
    ao centro-oeste da atual Veleste

  • Reconhecimento das possessões bávaras na península de Hesperia

.


Beligerantes

Acordo de Saint Quincy (lado perdedor)
→ Girania
→ Lysandus
→ Venardia
→ Rep. Unidas Bávaras
→ Reino de Cenia
→ Leontino (1814-1817)

Colônias que foram favoráveis ao Acordo
→ Domínio do Parah (colônia de Girania)
→ Domínio de New Liman e Josephian (colônia de Girania)
→ Colônia da Bórnia (RUB)
→ Colônia Oscura (Cenia)

Grupos que lutaram a favor do acordo,
mas não eram entidades nacionais

→ Agrupamento de Lynexia
(TJA, não-alinhada com o país) (1815-1818)
→ Cavaleiros da Ordem da Cruz de
Palencia (sem nacionalidade)
→ Mercenários Znalotes

Outros casos
→ Tigresia-Jandira (1821, durante a Guerra de Independência
de Emboabas, atuou contra o Novo Mundo)
→ Tenshima (1820-1822, durante a colonização tenshimiana
e o estabelecimento de Shikawa)

Novo Mundo (Lado vencedor)

→ Liszteria
→ Martúria
→ Aliança Militar de Vel’Est
→ Tenshima (1814-1819, 1822-1824)
→ New Drache
→ Dufalt (1815-1824)
→ Van Onderaf (1815-1824)
→ Segunda República de Hesperia Botta (1817-1819)
→ Repes
→ Alissonovia
→ Alessandrian (1817-1824)
→ Nova Guarani (1820-1824)
→ Emboabas (1821, 1823-1824)
→ Bratalia (1821-1824)
→ Mizton (1821-1824)
→ Lorien (1822)
→ Noronha (1814-1816, 1819, 1823-1824)
→ Nova Laguna (1823-1824)
→ Maillet (1823-1824)

Países Coloniais que foram absorvidos por outros, ou que se unificaram
→ Reino de Segovia (1814-1817) (Unificação Alessandrina)
→ Reino de Vallescas (1814-1817) (Unif. com Segovia)
→ Reino de Mizton (1815-1817) (Unif. com Segovia, separado em 1821)
→ República de Sarmiento (1816-1817) (Unif. com Segovia)
→ República de Santa Clara (1819-1822) (Unif. com Lorien)
→ República de Lorien (1819-1822) (União Loriana)

Não-Beligerantes, mas que apoiaram o Novo Mundo
→ Tigresia-Jandira (1814-1820, 1822-1824)


No começo do Século XIX, apenas três nações eram independentes e ex-colônias no novo mundo: Liszteria, Marturians e Vel’Est. Entretanto, a presença de várias nações telephassônicas, com destaque para Lysandus, Girania e Venardia, era algo que incomodava e muito ambos os países, sobretudo Liszteria. Afinal, apesar de terem sua independência, não tinham espaço para crescer diplomaticamente.

As disputas no chamado Novo Mundo eram intensas, sobretudo entre os três países supracitados. E, com as revoluções industriais agindo na Telephassa, Liszteria buscava sua industrialização desde o fim do Século XVIII, mas suas complicadíssimas relações com Girania, além das próprias disputas entre ambas, atrasavam o desenvolvimento liszterio. Não era incomum naus que tremulavam a bandeira giraniana fazerem assaltos e sequestros a naus que levavam bens industriais para Liszteria. Nisso, em 1802, um pacto secreto foi assinado entre Liszteria e Tigresia-Jandira, e os tigrinos auxiliariam os liszterios com sua industrialização, fazendo a chamada Rota Selanburg-Harrerstadt-Porto Liszt. Num verdadeiro "dibre" nos giranianos, Liszteria iniciou a instalação de indústrias em seu território, e passou a modernizar o país.

No mesmo ano, a descoberta de jazidas de ouro no Vice-Reino de Nova Bertanha (parte de Alessandrian e Mizton atuais) acendeu uma corrida tardia por territórios. Não demorou, e os venardos passaram a ter problema com piratas financiados por Girania da colônia do Parah, e depois com os vários assaltos giranianos a naus venardianas, levando a um estado de quase-guerra quando a Venardia moveu naus militares para a costa do Parah. Os lysandeses também estavam de olho no ouro coronado, mas focavam mais na exploração de Maillet e de Bougaillot, ao sul da colônia giraniana de Tawvany-Guarany (adquirida de Tigresia-Jandira anos antes).

Em 1803, ocorre o primeiro indício que não estava tudo bem, com a Revolta de Hesperia ao sul da atual Veleste, criando a curta República da Hesperia, suprimida rapidamente pelas forças da RUB. E, em 1804, ocorreu a Revolução de New Drache, com os nativos da colônia de Drachen-Übersee expulsando as autoridades tigrino-jandirenses de lá e declarando a independência, em seguida invadindo a colônia giraniana de Clusterway e ocupando-a. Com o enfoque giraniano em Feorland e o foco tigrino em Luahari, New Drache foi reconhecida como vitoriosa e independente, sendo a terceira nação livre do novo mundo.

Em 1810, é assinado o Acordo de Shiro, entre Liszteria e uma nação que ainda estava entrando no jogo geopolítico global: Tenshima. Os tenshimianos fizeram várias visitas a Liszteria e, impressionados com o que viram, traçaram um acordo para compartilhamento de informações. E, em 1811, Liszteria assinou também o Acordo de Nova Canyada, envolvendo quatro nações: além dos liszterios, faziam parte do acordo a Alissonovia e Repes. O acordo envolvia o reconhecimento do direito dos três países em ter seus territórios ultramarinos no Novo Mundo, enquanto as três passariam a fazer exercícios militares conjuntos. Por fim, no mesmo 1811, a Martúria se aliou com Noronha, e depois com New Drache.

As movimentações daqueles países passaram a preocupar Girania, que reforçou sua presença no Parah, e a Venardia, que elevou as taxas impostas em suas colônias. Nisso, uma família rica de burgueses alissenses, os Schimilovski, viram a oportunidade de se instalar no Novo Mundo. Sob a figura do patriarca Aleksey Schimilovski, a família desembarcou em Porto Liszt em 1812, e se mudou para a cidade de Alessandria, capital da colônia de Segovia. Não demorou para dominarem o comércio local e a ganharem poder político, e isso chamou a atenção do presidente de Liszteria, que fez uma oferta tentadora: independência e poder político para os Schimilovski, em troca de apoio na descolonização do Novo Mundo. Os liszterios fizeram o mesmo com várias outras regiões, como nas comunidades que hoje fazem parte de Veleste, nas colônias giranianas, lysandesas e venardas, naquilo que foi chamado de Plano Sherbourne. Em seguida, iniciaram-se as movimentações militares.

Sob mando dos Schimilovski, duas revoltas ocorreram em Alessandria (Abril de 1813 e Outubro de 1813), testando a capacidade de reação dos venardos, além da Revolta de Lebreville (Novembro de 1813). Na Agrotera, os marturianos se envolveram com apoio a várias revoltas menores na atual Veleste, tudo com o mesmo intuito: testar a capacidade de resposta. No fim de 1813, marturianos, liszterios e velestianos assinaram uma aliança. E, em 1814, várias colônias de Feorland e Agrotera declararam-se independentes de suas metrópoles, com Liszteria, Marturians e Vel’Est declarando reconhecê-las. E, quando as metrópoles resolveram intervir, a aliança se aliou às nações recém-independentes, e em alguns casos, houve reconhecimento até mesmo por parte da Alissonovia.

Irritados, e vendo seus impérios em risco, um pacto foi feito entre Girania, Lysandus, Venardia e RUB, o chamado Acordo de Saint Quincy. Os quatro deram um ultimato a Liszteria, para que cessasse os apoios aos revoltosos. E, como Liszteria não acatou, as quatro nações declararam guerra. De imediato, os aliados de Liszteria tomaram partido, e assim teve início à 1ª Guerra Mundial, que durou dez anos (1814-1824) e terminou com a vitória do Novo Mundo.


LINHA DO TEMPO DA GUERRA

1814
→ Liszteria invade o Parah, ocupando parte do sul do país;
→ Segovia e Vallescas declaram independência de Venardia.
→ Vel’Est invade e ocupa a colônia de Gracioses, outrora parte de Venardia
→ Tawvany-Guarany declara independência de Girania, mas é invadida e ocupada.
→ Leontino ocupa a colônia de Nieuw Hawthorne, que havia se revoltado, e tenta eliminar a revolta de Bougaillot, mas falha
→ Noronha invade Santa Astéria, colônia lysandesa em Luahari
→ Marturians apoia a independência de Dufalt e Van Onderaf
→ Venardia estabelece um ponto de ocupação militar em Mizton, e bate naus marturianas
→ Mercenários de Znatsnaz desembarcam em Magna Atlantica
→ Tenshima passa a ocupar ilhas de Girania no oceano ao oeste de Liszteria


1815
→ Girania bloqueia e bombardeia com suas naus os portos da costa leste de Liszteria
→ Armas vindas de Tigresia-Jandira chegam às mãos dos noronhenses e marturianos
→ Lysandus repele a invasão de Noronha em Santa Astéria, e tenta invadir o território noronhense, mas falha
→ Venardia força um bloqueio naval na Alissonovia e Repes porém é furado
→ Forças da RUB e de Cenia invadem ilhas que eram controladas pela Alissonovia
→ Tenshima invade Camrenburg, mas se retira a pedido de Liszteria e de Tigresia-Jandira
→ Revolta do Triângulo é repelida por forças de Liszteria
→ Mizton declara independência e expulsa os venardos
→ Segovia invade Tawvany-Guarany, e Girania repele a invasão
→ Tropas giranianas desembarcam no Parah e começam a repelir os liszterios
→ Venardia invade Nova Canyada, mas é expulsa por Repes
→ Nosterviz e Sankerea declaram apoio a Alissonovia e Repes, e Leontino invade Nosterviz
→ Repes invade Leontino, e Girania vai em apoio dos leontineses
→ Aproveitando a invasão repesiana, republicanos de Dufalt e Van Onderaf proclamam a independência após expulsar os colonizadores ali presentes


Batalha de Misztón, 1816

1816
→ Liszteria fura o bloqueio naval giraniano
→ New Drache invade a Bratália, expulsando os colonizadores giranianos
→ Noronha assina um acordo de paz com Lysandus, e se retira da guerra
→ Sarmiento declara independência da Venardia
→ Venardia invade Mizton, mas não consegue avançar muito
→ Republicanos de Hesperia tentam homologar uma eleição popular para independência, mas fracassam pela pressão e perseguição das autoridades bávaras
→ Girania e Leontino repelem a invasão repesiana no país leontinês
→ Sankerea e Nosterviz atacam portos leontineses
→ Expedições leontinas para retomada dos portos de Dufalt e Van Onderaf fracassam
→ Tenshima invade a colônia Venardia de Alvária
→ Girania invade Mizton
→ Tawvany-Guarany se rende, se retirando da guerra. Girania passa a invadir Segovia


1817
→ Como forma de impedir os avanços giranianos, as nações de Segovia, Vallescas, Mizton e Sarmiento se unem pelo Pacto de Alessandria, formando o Reino de Alessandrian
→ As marinhas repesiana e alissense derrotam a marinha Venardia, e partem para auxiliar Liszteria
→ Uma revolução sangrenta acontece em Hesperia e a Segunda República de Hesperia Botta é declarada
→ Começa a Insurreição Élfica
→ Venardia estabelece as colônias de Nova Venardia e Barlavent
→ Tenshima avança nas invasões na Alvária
→ Combates se intensificam no norte da Telephassa, até que é assinado o Acordo de Paz de Hawthorne, com Leontino saindo da guerra sem perder terras.
→ Sankerea e Nosterviz passam a lutar com a marinha Giraniana ao norte da Telephassa
→ Alessandrian tem vitórias e derrotas contra Girania, e fica num negócio de "vai e não vai"


1818
→ Pior fase para o Novo Mundo. Naus de Lysandus passaram a bombardear a costa de Marturians, enquanto Girania e Venardia conseguiram vitórias importantes em Feorland.
→ New Drache vê Girania invadir seu norte
→ Expedicionários cenianos da Colônia Oscura invadem o norte de Hesperia Botta, causando uma crise econômica na jovem república
→ RUB invade a Alissonovia, saqueando cidades litorâneas. Cenia apoia
→ Alessandrian perde parte do território para Girania
→ Tenshima foca em ocupar as ilhas no oceano ao oeste de Liszteria
→ Elfos passam a declarar independência, com apoio dos tigrinos, atrapalhando as missões de Venardia


1819
→ Noronha volta a guerra para apoiar Marturians, tornando a conflitar com Lysandus
→ Santa Clara e Lorien declaram independência
→ Venardia assina a paz com a Venardia, em troca do reconhecimento de seu império colonial
→ A Segunda República de Hesperia Botta, já desgastada pelos ataques cenianos, é reconquistada pela RUB
→ Alissonovia repele os bávaros e cenianos, e bombardeia Larios
→ Girania invade as colônias de Nosterviz no norte da Heremusia
→ Sankerea e Nosterviz se focam em expulsar os giranianos do norte da Heremusia
→ Tenshima proclama a colônia de Shikawa, irritando Liszteria
→ A colônia do Triângulo se declara independente de Tigresia-Jandira, revoltando os tigrinos


1820
→ Tigresia-Jandira reduz e muito seu apoio para o Novo Mundo, focando no combate aos revoltosos em Emboabas
→ Martúria começa a atuar na Bratália junto de New Drache e Vel’Est
→ Alessandrian invade a colônia de Tawvany-Guarany, que se declara independente e sob o nome de Nova Guarani
→ Girania foca em defender a Bratalia e o Parah. Nova Guarani define suas fronteiras com Alessandrian
→ Tenshima rompe com Liszteria e declara guerra contra Alessandrian
→ Venardia invade Nova Guarani, mas a invasão é repelida novamente
→ Batalhas navais tomam o oceano entre o Novo Mundo e a Telephassa
→ Repes move tropas e vai repelir os giranianos no norte da Heremusia
→ Lysandus chega no Parah e passa a ajudar os giranianos a expulsarem os liszterios de lá
→ Emboabas é reconhecida como independente por Martúria, Vel’Est, Dufalt e New Drache, revoltando Tigresia-Jandira, que rompe seu apoio


1821
→ Tigresia-Jandira move forças e invade Emboabas, forçando também um bloqueio naval em New Drache e em Vel’Est
→ Tenshima tenta invadir Santa Clara, mas é repelida por naus de Liszteria
→ Bratalia se declara independente
→ Mizton rompe o tratado de unificação e se declara independente, só pra depois ser invadida pela Venardia
→ Tigresia-Jandira, New Drache, Vel’Est e Martúria chegam a um acordo, e os tigrinos são indenizados; Emboabas se torna independente
→ Alissonovia invade a RUB
→ Elfos expulsam os venardos de Santese
→ Liszteria invade Maillet, mas é repelida por Lysandus


1822
→ Tenshima chega a um acordo de paz com Alessandrian e Liszteria; Alvária é cedida a Tenshima, e se torna Shikawa
→ Lorien e Santa Clara se unificam, e se retiram da guerra
→ Tenshima volta a atacar posições giranianas e lysandesas em Kitainan
→ Uma ação conjunta entre RUB, Cenia e Lysandus expulsa os alissenses da RUB
→ Os giranianos são expulsos das colônias de Nosterviz, mas colocam fogo nelas como retaliação
→ Girania liberta o Parah da invasão de Liszteria
→ Lysandus e Girania invadem Liszteria
→ Alessandrian invade as colônias de Lysandus


1823
→ Maillet se revolta com a presença militar de Lysandus, e declara independência
→ Forças de Liszteria e Alessandrian confrontam forças de Girania e Lysandus no norte de Liszteria
→ Tenshima, em um movimento ousado, invade o Parah pelo norte
→ Repes e Alissonovia invadem a Venardia
→ Lysandus bombardeia posições repesiano-alissenses na Venardia
→ Nova Laguna e Noronha assinam acordo com Marturians e enviam forças expedicionárias para a Agrotera
→ Emboabas declara guerra contra Girania
→ Bórnia é invadida por Emboabas, mas a RUB revida e bombardeia a costa emboabense


1824
→ Tenshima é expulsa do norte do Parah
→ Girania sugere um acordo de paz
→ Em 25 de Fevereiro de 1824, começa a Convenção de Santágona, em Tigresia-Jandira.
→ Em 29 de Fevereiro de 1824, o Acordo de Santágona é assinado, e o Acordo de Saint Quincy reconhece sua derrota e a independência dos estados de Alessandrian, Nova Guarani, Emboabas, Bratalia, Mizton, Lorien, e Van Onderaf. Em troca, o Novo Mundo reconhece as posses giranianas no Parah, em New Liman e Josephian e em Oakswell, reconhecem as possessões lysandesas em Maillet e Bougaillot, reconhecem as possessões venardas e tenshimianas em Feorland, reconhecem as possessões leontinas ao centro-oeste da atual Veleste, e reconhecem as possessões bávaras na península de Hesperia.

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